A sustentabilidade e a transição para uma economia circular, neutra em carbono e mais eficiente na utilização dos recursos, serão essenciais para garantir a competitividade da União Europeia (UE). Para tentar dar resposta a esta necessidade, a UE tem publicado novas regulamentações, como o Pacto Ecológico Europeu e políticas do Banco Central Europeu, com o objetivo de reorientar os fluxos financeiros para atividades sustentáveis, exigindo uma mudança fundamental no modo de funcionamento do sistema financeiro dos países.
Assim, o setor financeiro deverá incorporar, nas políticas de investimento e na oferta de novos produtos financeiros, os incentivos adequados para promover uma economia neutra em carbono até 2050. Para além dos indicadores atuais, a banca terá de avaliar, também, o risco ambiental e social das empresas, com especial ênfase na forma como é feita a gestão desses riscos. Pretende-se, com este conjunto de medidas, a integração da sustentabilidade na gestão dos riscos, através da inclusão de objetivos ambientais e sociais no processo de tomada de decisões financeiras, limitando o impacto financeiro dos riscos associados.
A transparência das empresas em relação às questões de sustentabilidade constituirá, então, uma condição prévia para permitir que os intervenientes nos mercados financeiros possam avaliar adequadamente a criação de valor a longo prazo, por essas mesmas empresas, e a forma como gerem os riscos ligados à sustentabilidade. Em termos ambientais, destaca-se a necessidade de considerar medidas para a mitigação das alterações climáticas e adaptação a novas realidades, mas também outros riscos relacionados, como são exemplos as catástrofes naturais. Já na dimensão Social, é importante ter em conta medidas para o combate à desigualdade, para a promoção da inclusão, para a melhoria das relações laborais, de investimento em capital humano e aproximação à sociedade. No âmbito da governação, as organizações devem dar atenção a questões como as estruturas de gestão, paridade de género ou a remuneração dos seus executivos.
Assistimos, gradualmente, haverá limitação do acesso a crédito a empresas cujos riscos ambientais, sociais ou de governança sejam elevados. Para promover a introdução dos critérios ambientais, sociais e de governação nas análises de financiamento e investimento, contribuindo para a promoção e o desenvolvimento sustentável em Portugal, o setor da banca necessita de ter acesso a formação em financiamento sustentável, informação não financeira, aumentando o seu conhecimento sobre o ecossistema da sustentabilidade e os seus desafios.
A APCER disponibiliza soluções formativas, na modalidade aberta ou incompany, direcionadas ao setor da banca, que contribuem para a aquisição de competências relacionadas com sustentabilidade, práticas para desenvolvimento sustentável, e avaliação de critérios ESG, contribuindo para o enriquecimento profissional e para o crescimento sustentável das organizações.
Fale connosco! Pode confiar.